Em 31 de dezembro, ano velho e novo encontram-se em nosso calendário gregoriano.Para a ciência, o tempo é a grandeza física diretamente associada ao sequenciamento, mediante a ordem de ocorrência dos eventos naturais.No dicionário, tempo é uma série ininterrupta e eterna de instantes ou medida arbitrária da duração das coisas. Ou seja, ele existe independentemente de nossa vontade e é inexorável. Mas sua medida é invenção humana: dias, meses e anos; segundos, minutos, horas. A percepção do tempo é individual. Sentimos sua passagem de forma mais devagar ou depressa. Ele é sempre presente, e é nossa humanidade que nos faz ter a consciência do passado, assim como é ela que nos faz desejar e planejar o futuro. No final de 2016, sob a perspectiva coletiva, lamentávamos o ano difícil. 2017 não foi diferente e igualmente intenso e com desafios e acontecimentos que nos exigem muito estudo e reflexão para seguir acreditando na vida.Para isso, uma ferramenta primordial continua sendo a linguagem: ler, refletir, interpretar, criar e registrar ideias por meio da escrita para transformá-las em realidade. Sigo acreditando na força vital que brota das pessoas, em lugares e em momentos diários. Gosto da virada da folhinha pelo poder de nos renovar energias, sonhos e planos para seguirmos escrevendo novas páginas da história. Por isso, neste momento, não poderia deixar de passar por aqui para agradecer a tod@s que fizeram parte da Oficina da Palavra em 2017. Pessoas, que transformaram-se em amig@s, com quem aprendi muito, compartilhei o que sabia e a quem desejo a delicadeza de Manoel de Barros:  

"Choveu de noite até encostar em mim.O rio deve estar mais gordo.Escutei um perfume de sol nas águas".

https://youtu.be/2c8zTaJoUiQ

Que venha 2018!

Beijo grande.